terça-feira, 8 de abril de 2014

João Michetti - 1925-2006 - 5º Filho de Giuseppe (José) e Mariana Michetti



João Michetti – 5º filho do casal Giuseppe (José) e Mariana Michetti, nasceu na Fazenda Santa Cruz no município de Caconde – SP  no dia 29 de Novembro de 1925 e faleceu na cidade de Casa Branca em 15 de Janeiro de 2006, por problemas pulmonares.
João Michetti, não se casou, mas, conta-se uma história que ele chegou ter um filho homem com uma moça, mas que nunca conseguiu  descobrir o paradeiro deste filho, depois de muitos anos houve rumores que o filho morava na cidade de Aguai- SP.
Pelo fato de não se casar viveu sempre com o Pai Giuseppe (José) e a mãe Mariana,  foi primeiramente lavrador rural, trabalhando nas lavoras de Café, Milho e Cana, por isso viveu sua juventude Caconde principalmente na Fazenda Santa Cruz, em Tapiratiba, nas Fazendas da Usina Itaiquara, Fazenda Fortalezinha, Fazenda das Areias, Fazenda Soledade, dentre outras.
Grande parte da familiar sempre trabalhou na antiga COMPANHIA  MOGIANA DE TREM, e João não fugiu a regra, foi por muitos anos funcionário da MOGIANA, e devido a isso sempre morou nas casas e municípios que passavam a ferrovia, morou em Mococa, Casa Branca, Lagoa Branca(Distrito de Casa Branca) dentre  outras, até se aposentar, no final de sua vida, morava no Centro de Convivência do Idoso de Casa Branca.
João Michetti homem de atitudes simples, sempre muito querido pelos irmãos e sobrinhos, de fala grossa e calma, andar lento e pausado pelo desgaste do tempo e do trabalho, sempre tinha um bom causo para nos contar principalmente dos velhos tempos da Mogiana, era amante de um bom jogo de baralho(me recordo de ir visitá-lo mas antes de chegar o asilo a gente passava por perto da Praça da Matriz de Casa Branca ou em um Quitanda que tinha nas proximidades porque eles sempre esta por ali cercado dos amigos e fieis parceiros de carteado), alem de um bom pé de valsa, adora uma boa festa.
Realmente é um prazer em falar deste único irmão homem do meu avô (Francisco), Tio João era uma pessoa muito boa, que toda família guarda com saudosa lembrança.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Angela Michetti - 1932 - 7ª Filha de Giuseppe (José) e Mariana Michetti



Angela Michetti, carinhosamente chamada de Angelina é a sétima filha de Giuseppe (José) e Mariana Michetti, nasceu em 15/01/1932 na Fazenda Fortalezinha, no município de Tapiratiba/SP, mas, por erro de  cartório, foi registrada como nascida aos 28/01/1932, é a filha caçula do casal Giuseppe (Jo) e Mariana Michetti. 
Cresceu na Fazenda Fortalezinha, e com apenas 15 anos de idade, conheceu Deusdolar Ferreira Gomes, com quem namorou durante 02 anos. Casou-se aos 17 anos, passando a se chamar Angela Michetti Ferreira Gomes.  
A celebração do casamento foi realizada no cartório e na Igreja de São José do Rio Pardo/SP no dia 17/09/1949, após o casamento permaneceu morando na Fazenda Fortalezinha por mais dois anos, onde nasceu a 1ª filha do casal no dia 03/07/1950, batizada Maria Aparecida Gomes.  

Para acompanhar o marido ferroviário, mudou-se para Mato Seco em Mogi Guaçu/SP, onde nasceu em 1951 sua 2ª filha: Lucia Helena Gomes (in memoriam), que infelizmente faleceu com quatro meses de vida, vítima de uma forte pneumonia. Em função de nova transferência do esposo, mudou-se para Vila Costina (Casa Branca/SP). Lá nasceram mais dois filhos: a 3ª filha, Elza Maria Gomes, nascida em 08/03/1953; e seu 4º filho, João Batista Ferreira Gomes, nascido em 20/06/1954.

O marido novamente é transferido e a família muda-se para Campinas/SP, onde Angela viveu durante aproximadamente 4 anos e nasceu sua  5ª filha: Creusa Maria Gomes, em 10/06/1958. Por volta de 1960, precisou desocupar a casa onde morava de aluguel por solicitação dos proprietários (eles iriam presentear o filho com a casa). Desde então passou a morar com o marido e seus filhos (e, posteriormente, genros, noras, netos e bisnetos) em Jaguariúna/SP, onde vive até hoje em um bairro simples, mas bastante seguro e familiar. Em 03/10/1963 nasceu Silvia Maria Gomes, 6ª filha do casal e, quatro anos mais tarde, em 11/09/1967, nasceu seu 7º filho, o caçula, Carlos Alberto Gomes. 
Infelizmente, há três anos, em 24/04/2011, um domingo de Páscoa, perdeu o amor de sua vida: falecia seu esposo, Deusdolar Ferreira Gomes , com quem viveu casada por 61 anos.
Hoje, viúva, ela pode dizer ser uma mulher realizada, muito abençoada, porque Deus lhe confiou e a presenteou com uma linda família. Por humildade e gratidão, não esquece um só dia de agradecer por esse presente. “Família não tem preço, família é sinônimo de felicidade, é projeto de Deus, é fruto do amor”. 
Ela acredita não estar sozinha cuidando da sua vida e da sua família, fala com fé que o seu companheiro, onde estiver, está com ela cuidando de todos os seus.
 Recentemente completou seus 82 anos de vida.
                                                             O Casal Deusdolar e Angela

                                                    Deusdolar e Angela - Com todos os filhos
                                                     


domingo, 6 de abril de 2014

Luzia Michetti - 1928 - 6ª Filha de Giuseppe (José) e Mariana Michetti



Luzia Michetti, é a sexta filha do casal Giuseppe (José) e Mariana Michetti, nasceu no dia 12/12/1928 na Fazenda das Areias, Município de Tapiratiba – SP. Em sua juventude conheceu o jovem Lycidio Ferreira Gomes e em 19 de junho de 1948 casaram-se na cidade de São Jose do Rio Pardo – SP, deste casamento nasceram os filhos Jose Roberto, Arquimedes, Maria Eloisa, José Antonio, Marilza (Lora), Marilda (Tita). O primeiro filho José Roberto faleceu ainda bebê, já os filhos Arquimedes e Maria Eloisa, eram muito unidos pelo fato de serem os mais velhos andavam juntos, iam para escola juntos, e eram crianças maravilhosas, mas prematuramente em um espaço de pouco mais de 06 meses os dois anjos de Deus se foram desta terra, ela em um acidente morreu afogada e ele por tétano, momento muito difícil na vida do casal Luzia e Lycidio.
 A vida do casal até hoje é marcada por muito amor, fidelidade, cumplicidade, em 19 de junho de 1998 fez bodas de Ouro, estão prestes a completar 66 anos de vida conjugal, eles são um exemplo para todas as gerações de nossa família.
Assim com grande parte da família, Lycidio sempre este ligado a Companhia Mogiana de Trem, após morarem em São José do Rio Pardo, Casa Branca fixaram residência em Jaguariúna- SP onde vivem até hoje. Uma curiosidade Lycidio era irmão de Deusolar, que era marido de Ângela Michetti, irmã de Luzia, por esse fato encontramos vários  MICHETTI GOMES.
Na atualidade a família de Luzia conta com 07 netos: Marcelo Gomes Zambon
Miguel Ângelo Zambon, Mônica Pasti Zambon Machado, Daniele Junqueira Gomes Lespinasse, Gabriel Junqueira Gomes, Camila Cristina Gomes Franco de Lima
Murilo Gomes Franco De Lima e possui 06 bisnetos: Matheus Gomes de Lima Anastácio, Pedro Henrique Ribeiro Franco de Lima, Ana Laura Gomes Lespinasse
Guilherme Pirola Zambon, Julia Pirola Zambon, Matheus Zambon Machado, alem do Santiago filho do Gabriel que nasce entre 20 3 26 de Julho.
É uma bela e grande família e os filhos, netos, bisnetos não se cansam de demonstrar o quanto amam a matriarca Luzia Michetti Gomes.


quinta-feira, 3 de abril de 2014

Seravezza - Provincia de Lucca - Itália.

Seravezza é uma comuna italiana da região da Toscana, Província de Lucca, com cerca de 12.575 habitantes. Estende-se por uma área de 39 Km, tendo uma densidade populacional de 322 hab/km². Faz fronteira com Forte dei Marmi, Massa, Montignoso.
Seravezza na província de Lucca, está situada como uma joia rara por entre as rochas imponentes de suas altas montanhas, tem um território variado, complexo e fascinante , que é a ligação ideal entre os Alpes Apuanos e a estreita planície costeira montanhosa onde existem as estâncias balneárias de Versilia.E ' um daqueles lugares raros e excepcionais, no curto espaço de alguns quilômetros, você pode subir de nível do mar até quase tocar a altitude de 1.589 metros do Monte Altíssimo .A área de 39 Km, é composto por uma vasta área montanhosa, uma estreita faixa de vale e uma área plana de olivais e áreas de campo aberto . 
No centro da Seravezza surge a partir da confluência do Serra e Vezza , o rio Versilia.A cidade de Seravezza ostenta o título de cidade em virtude do decreto emitido pelo Presidente da República em 31 de Dezembro de 1975.

Foi na pequena Seravezza que nasceu em 15 de Janeiro de 1886, Giuseppe Angiolo Antonio Michetti.(José Michetti)

                                                      Vale em Seravezza - Lucca - Itália
                                                         Região Montanhosa de Seravezza
                                                   Seravezza - Província de Lucca - Itália
                                                     Brasão Oficial de Seravezza - Lucca
                                                   Rio Versilia - Seravezza - Lucca - Itália

                        
                       
                                                      Mapa de Seravezza - Lucca - Itália

Michetti, Micchetti, Michette ou Miquetti

Muitas são as grafias do sobrenome, depois de pesquisar bastante pude concluir que a grafia correta do sobrenome é MICHETTI 
 
Explicando é bem simples:

Mesmo que a grafia correta seja MICHETTI, a pronuncia correta é Miquetti, as palavras em italiano que tem "CH" a pronuncia, tem som de "que ou qué".
Alguns documentos comprovam a grafia MICHETTI, nas certidões de nascimento, desembarque no Brasil e Casamento de Giuseppe, a grafia é MICHETTI, já nas certidão de obito dele está escrito MICCHETTI, além do fato de alguns de seus filhos assinarem MIQUETTI.
Lembran-se na escola "escreve com se lê" por isso tantas variantes.
Perante a justiça, o que vale é a certidão de nascimento do patriarca, no caso Giuseppe Michetti, em seu Estratto Dell'atto di Nascita (Certidão de assento do nascimento) o correto é:
 


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Francisco Michetti - 1915/2010 -2º Filho de Giuseppe (José) e Mariana Michetti



Francisco Michetti nasceu em 04 de Outubro de 1915, em um lugarejo chamado Feijão Cru no município de Caconde – SP, 2º filho de Giuseppe (José) e Mariana Michetti, o pequeno Francisco desde pequeno sempre foi uma criança esperta e bem comunicativa. Cresceu nas fazendas da região de Caconde e Tapiratiba. Em 1932, com apenas 17 anos de idade, foi recrutado para abrir trincheiras para os soldados constitucionalistas na Revolução de 32, em meados de 1935 já após o fim da revolução, o jovem Francisco foi servir o Exercito Brasileiro com soldado no 10º Regimento da Cavalaria em Bela Vista – MS, fato que muito o orgulhava, guardava com muito cuidado sua reservista até o fim de sua vida, como se fosse um troféu. Mas com a adesão do governo Brasileiro na 2º Grande Guerra Mundial, ele pediu dispensa do serviço militar, mas como a dispensa era dada somente aos soldados que já fosse casado, a dispensa foi negada, por fim usando de esperteza em uma de suas folgas foi para sua casa em Caconde e como já namorava pediu para apressar seu casamento, e assim foi feito ele se casou em primeira núpcias com a jovem  Rosa Zuliani, com quem teve 05 filhos, Romeu, Romilda (in memória), Benedito (in memória), Aparecida e Henrique (in memória).
Em 1948 na expectativa de melhor qualidade de vida, junto com a família de sua esposa ele parte para o norte do estado do Paraná para trabalhar em lavouras de café, mas em 1950 aos 30 anos de idade sua esposa falece vitima de leucemia, momento difícil em sua vida, viúvo e com filhos pequenos para criar, ele resolve voltar pra São Paulo, onde ficaria mais fácil criar os filhos, porem o destino mudou o rumo da historia, ao procurar o Fazendeiro da fazenda que ele era meeiro, o fazendeiro se comprometeu em arrumar um novo casamento a ele, para que não fosse embora da fazenda, e assim o fez, uma historia interessante, o próprio Francisco contava que, o fazendeiro arrumou um jantar, na casa da sede e convidou o seu futuro sogra para jantar junto com eles, mas pediu que levasse suas filhas, na ocasião ele foi e levou suas 03 filhas,  durante o jantar ele ficou de olho nas jovens moças e se interessou pela mais velha que era a jovem Venância Claudina da Costa, após o jantar começaram a manter contato, até o dia que ele criou coragem e foi pedir ao futuro sogro permissão para namorar e casar, e assim se fez, no dia 21 de Maio de 1951 eles se casaram e desta segunda núpcias nasceram os filhos Neusa, Clarice, Célio, José Reinaldo, Acir (in memória), Marli, Célia, Maria Dirce e Sirlene.
No estado do Paraná morou em diversas cidades, no final do seu ciclo em fazendas no Paraná foi trabalhar na Fazenda Ipomeia no município de Cambé – PR, lugar muito bom de viver, mas pelo seu trabalho consegui comprar 40 alqueires de terra, começou a desbravar  a terra que era inteira de mata fechada e plantar café, mas como os recursos eram poucos, os filhos eram pequenos e o café enfrentava um serie crise no seu preço, ele resolveu deixar tudo e voltar para o Estado de São Paulo , e assim o fez em finais de 1963 a família desembarca na Estação Ferroviária de Casa Branca, vindos do Paraná, por um pequeno período eles recebem ajuda, como pouso e comida na hotel da sua irmã Maria, mas já em seguida seguem para São Jose do Rio Pardo morando por apenas 01 ano.
Neste período Francisco consegue emprego na Usina São Luiz de Propriedade de Mario Dresselt Dedini no município de Santa Cruz das Palmeiras, toda família se muda para a Fazenda São Joaquim, posteriormente para Fazenda Santana do Baguassu, trabalhou nestas fazendas  como agricultor, fiscal de turma e jardineiro. Após se aposentar em 1980 ele deixa de trabalhar nas lavouras canavieiras e passa a morar na cidade, e foi trabalhar como zelador em uma escola do município, uma curiosidade que ele plantou um muda de Ipê Roxo na escola, o Ipê cresceu é um das arvores mais linda do centro da cidade, chama a atenção de todos que passam e vêm sua beleza principalmente em época de aflorada
, esse fato o orgulhava muito, não conseguia ficar parado trabalhou até a idade de 78 anos.
Em 1990 faleceu seu filho mais novo dos homens Acir (carinhosamente conhecido como Nenê), e quando toda família se recuperava desta perca, faleceu em 22 de Fevereiro de 1993, sua segunda esposa. Francisco era um homem de muita força, ainda teve que passar pela dor de sepultar mais dois filhos Henrique (1997) e Romilda (2008).
Era um ranzinza por natureza,  mas um amante da vida, sempre dizia que morreria quando quisesse porque ele lutava contra a morte e assim o fez, viveu longos 95 anos, e viveu muito bem , sua mentalidade era de uma pessoa jovem, que sabia interpretar as mudanças da época. Faleceu e foi sepultado em Santa Cruz das Palmeiras no dia 18 de Agosto de 2010.

Maria Michetti - 1914/1981 - 1ª Filha de Giuseppe (José) e Mariana Michetti


                              Maria Michetti nasceu em Muzambinho (MG) no dia 28 de março de 1914 ,Filha de Giuseppe (José) Michetti e de Mariana Benedita de Jesus. Foi criada em propriedades rurais da região onde nasceu, pois o pai, imigrante italiano, veio para o Brasil para ser colono e trabalhar nas lavouras de café na região da Estrada de Ferro Mogiana. Naquela época o café representava o ouro do Brasil.
                            Maria Michetti teve os seguintes irmãos: Francisco Michetti, Gersumina Michetti (Lucca), João Michetti, Santa Michetti, Luzia Michetti, e Angela Michetti. 
                       Maria Michetti conheceu ,namorou e casou-se com José Baptista Ribeiro em 1931,na cidade de Caconde (SP) .O primeiro filho Acácio Ribeiro Amado nasceu em 16 de julho de 1.933. O casal teve mais três outros filhos, Américo Michetti Ribeiro, Aristides Michetti Ribeiro e, finalmente, Assis Michetti Ribeiro que nasceu em 26 de Setembro de 1939.
                            Américo, segundo filho, faleceu, ainda criança, e está sepultado em Tapiratiba (SP),
                            Aristides, terceiro filho, faleceu com três anos de idade, estando sepultado na cidade de Monte Santo de Minas (MG)
                            José Baptista Ribeiro, marido de Maria Michetti, deixou o trabalho nas lavouras de café e passou a trabalhar na Estrada de Ferro Mogiana na estação de ferro de Itaiquara, como portador (tendo como função cuidar das bagagens transportadas pela ferrovia e participar das manobras dos trens no pátio da estação de Mogiana de Itaiquara). Foi transferido dessa estação para a estação de ferro de Vicente Carvalhães (MG) pertencente a Comarca de Monte Santo de Minas (MG).
                            Com o novo trabalho a família passou a ter mais conforto e o filho Acácio passou a frequentar o Grupo Escolar Venceslau Braz em Monte Santo de Minas (MG) viajando de trem de Vicente Carvalhães até aquela cidade.
                            Em 1.941. José Baptista Ribeiro teve derrame cerebral, ficando com um lado do corpo totalmente paralisado e sem poder movimentar ao andar precisava arrastar um dos pés. Não podendo cumprir suas obrigações de ferroviário (portador) a Estrada de Ferro Mogiana acabou por demiti-lo e solicitou a desocupação da casa em que morava para ser cedida a outro empregado.
                            Desesperada Maria Michetti conseguiu alugar uma velha casa em uma chácara na cidade de Monte Santo de Minas (MG). O lugar e a situação eram desesperadores. O lugar estava quase que abandonado com mato por todos os lados, O marido paralítico e sem emprego, Acácio com nove anos de idade, Assis com três anos de idade e a mulher sem nenhuma profissão. Nenhuma renda para o sustento familiar.
                            Sem nenhuma condição, José Baptista Ribeiro acabou sendo internado na enfermaria da Santa Casa da cidade.O esposo, se definhava, dia após dia, sem perspectiva de melhora falecendo em 1943 na área de isolamento da Santa Casa acompanhado exclusivamente da mulher Maria e de seus dois filhos Acácio e Assis.
                            O sepultamento ocorreu com o transporte do falecido no caixão doado pelo prefeito da cidade e levado ao cemitério local por uma carrocinha puxada por um burro acompanhado unicamente pela esposa e os dois filhos que caminhavam logo atrás.
                            A vida tinha que continuar, trabalhou como colhedora de café, ganhando o razoável para a manutenção de si e de seus dois filhos; trabalhou como apanhadora de algodão, doméstica e trabalhou como ajudante de cozinheira, foi quando então aprendeu a cozinhar. Ganhou certa fama de boa cozinheira e passou a cozinhar banquetes para as famílias da cidade. Com uma família de turcos aprendeu parte da cozinha árabe. Em certa ocasião foi chamada para fazer um banquete na casa de um advogado muito conceituado, esse ficou muito satisfeito com a refeição e em reconhecimento quis saber da família da então cozinheira, ela relatou sua historia e que seu marido foi empregado da estrada de ferro Mogiana e foi dispensado tão logo ficou doente e nada recebeu. Esse advogado, ainda em reconhecimento, ajuizou ação contra a estrada de ferro ganhando a ação. Maria recebeu todo o atrasado e passou a ser pensionista e a vida voltou a melhorar.
                            Maria, viajando de trem, conheceu o ajudante de trem de passageiro João Amaro, namoraram e acabaram se casando em São Sebastião do Paraíso. Após o casamento o casal veio morar em Casa Branca, 
                           Em Casa Branca a família fixou raízes, Acácio fez o ginásio, o Tiro de Guerra e mais tarde terminou a Escola Normal, formando como Professor Primário. Assis fez o grupo escolar, ginásio em Casa Branca, o curso científico em Mococa, terminando por cursar a faculdade onde se formou como professor.
                            Porem antes que os filhos, Acácio e Assis, se formassem, João Amaro faleceu em 1.953 contando com apenas quarenta e quatro anos de idade. Maria, viúva novamente, voltou a trabalhar para dar suporte e continuação dos estudos de seus filhos.
                            Nessa labuta surgiu a proposta de compra de uma pensão na cidade de Mococa, que Maria optou como opção de melhoria de vida. Levado pelas dificuldades da primeira viuvez Acácio optou por prestar concurso e foi trabalhar em Catanduva - SP. 
                            Maria acertou novamente sua vida progrediu e comprou um hotel em Casa Branca para onde retornou. Com o hotel dando certo manteve seu filho Assis na Universidade Mackenzie em São Paulo, que se licenciou como professor de física.
                            Maria Michetti faleceu em 01 de Agosto de 1981 com 67 anos de idade e está sepultada em Casa Branca.
                            Hoje seu filho Acácio, aposentado do Ministério do Trabalho e Emprego, estando residindo atualmente em São José do Rio Preto (SP). Casou a primeira vez com Flora Marino (já falecida) com quem teve três filhos: Acácio Jr, Rosely  e Marcia. Com o falecimento de sua primeira esposa, casou a segunda vez com Marciana (professora aposentada) com quem vive harmoniosamente bem.
                            Assis, aposentado e advogado, reside em Casa Branca e é casado com Marlene (professora aposentada) com quem teve três filhos, José Henrique, Marcos e Thiago.

                                                        (Informações dadas pelos filhos de Maria Michetti por Acácio e Assis)